Viajar é ser livre.
Não sei porque é que esta afirmação me veio à cabeça. Senti-a.
Quando viajo sinto-me eu. Fujo do meu do dia-a-dia e encontro um eu diferente, pronto para aceitar, para observar, para sentir, para ver e compreender novas realidades.
Viajar abre horizontes. Já dizia a minha bisavó, a pessoa mais velhinha que me lembro.
E não é que é verdade?
Conseguimos ver na realidade dos outros, formas diferentes de estar na vida e de a encarar. Conseguimos analisa-la como nós próprios, à nossa semelhança e sentir que somos livres de o fazer. Isto liberta-nos dos nossos tabus, das nossas crenças, dos nossos orgulhos, da nossa educação,.
Não sei se estar longe de quem nos educou tem a ver com esta liberdade.
Também é possível.
Não ter a sociedade que habitualmente nos rodeia e que nos aponta dedos, à nossa volta também nos deixa margem de manobra para sermos realmente quem somos. Mas este é outro tema.
Hoje, é viajar. Hoje, é ser livre.
"Para viajar basta existir."
Fernando Pessoa
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